26 de maio de 2013
Pedestrianismo
Nunca fui grande aficionado do movimento que nos leva a abrir os poros. É muito mais confortável a prática do espraiamento no sofá e esticar as pernas no mocho de três apoios. Certo dia, em Celorico na feira do artesanato, damos com o stand de uma associação com uma filosofia totalmente oposta, a Basto move.te.

E de repente oiço ao meu lado: "Olha, fixe, é mesmo o que andava à procura". Há algum tempo que me sarrazinavam a cabeça, que temos de andar, que faz bem à saúde e tal e coiso e blá, blá, blá ...
- E se não quiseres eu vou, e vou aderir ao Grupo de Caminheiros.
Bem, lá cedi e aderimos à Basto move.te, tornámo-nos sócios e começamos a participar nas jornadas por eles organizadas.
Torrinheiras 2013 |
Passaram três anos e alguns quilómetros. Já são mais de uma dúzia as caminhadas partilhadas com a Basto move.te, horas bem passadas, novos lugares e experiências. Tenho que admitir que a sarrazinadora da minha cabeça tinha razão. Pronto, assenti. Tinhas razão.
Por motivos de força maior o ano de 2012 foi fraco, participámos apenas na jornada habitual das Camélias. Este ano estamos a recuperar, abrimos com as Camélias (seguida de uma bela posta na Quinta da Fontinha), estivemos nas Torrinheiras e iremos completar os quatro picos da região de Basto.
O desafio será maior em Agosto com a jornada em autonomia nos picos da Europa, os Pirinéus. Daremos notícias.
Barca Velha
Acabei de ler, vale a pena. A história de um grande vinho, eternamente ligado ao seu criador e a uma grande mulher, escrita por Ana Sofia Fonseca. Sou um dos que ainda não teve o privilégio de provar esta pomada, mas como dizem, a esperança é a última coisa a morrer.
Além da história do Barca Velha ficamos a conhecer melhor uma região única no mundo.
Do glossário, na parte final desta obra:
"Surriba - operação de preparação do terreno para plantar vinha. Consiste em revolver a terra (no Douro, as pedras) até uma profundidade entre metro e meio a dois metros, a fim de permitir o correcto enraizamento das jovens plantas. O trabalho era feito à mão, "a pá e pico", agora utilizam-se bulldozers.
Realmente, surribar a poder de músculo com recurso "a pá e pico" só mesmo para as gentes do Alto Douro.
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